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No próximo dia 3 de dezembro, sexta-feira, a premiada pianista Marina Spoladore fará um concerto solo dentro da programação do Festival Sala Contemporânea, que acontece de 2 a 11 de dezembro na Sala Cecília Meireles. Os concertos serão presenciais com transmissão ao vivo pelo canal de Youtube da Sala.

No concerto, obras de Marisa Rezende, Toru Takemitsu, György Ligeti e a obra “Canções da Velha Era”, de Pauxy Gentil-Nunes.

A peça de Pauxy foi composta em 1987 e foi estreada por Marina Spoladore apenas em 2019. A peça, de caráter programático, expõe uma série eclética de quadros sonoros que evocam supostas e perturbadoras memórias de um pianista que tenta se concentrar no estudo de uma fuga em estilo antigo. A inspiração partiu de uma audição da peça “Vento Noroeste”, de Gilberto Mendes, no qual o compositor estava presente e teve grande impacto afetivo em Gentil-Nunes.

A jovem artista paranaense Marina Spoladore vem ocupando um lugar de destaque dentre os pianistas brasileiros. Detentora de mais de 30 prêmios em concursos nacionais e internacionais, a pianista conta com uma formação de altíssimo nível no Brasil, e com aprimoramento na escola superior de Karlsruhe, Alemanha. É bacharel em piano pela UFRJ e mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Freqüentemente convidada para se apresentar nas mais importantes salas de concerto do país, Marina tem também recebido calorosos elogios da crítica especializada, principalmente por suas participações em eventos ligados à música contemporânea brasileira, como a Bienal de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro.

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Estou muito honrado e contente de participar da XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, como compositor convidado.

A peça Três Miniaturas, para dois violinos e viola, será apresentada no dia 15 de novembro próximo, às 17 horas, presencialmente e com transmissão pela Internet. A peça foi dedicada ao Trio Ágora, composto Ayran Nicodemo, Thalita Vieira (violino) e Ana Luíza Lopes (viola) e estreada em 2019. Na Bienal, a peça será executada por músicos do grupo Cameranóva.

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea é o mais importante festival de música contemporânea do país, sendo idelizado em 1975 por Edino Krieger e Myrian Dauelsberg, inspirado nos dois Festivais de Música da Guanabara, realizados em 1969 e em 1970, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em sua história, foram apresentadas mais de 1800 obras, envolvendo mais de 472 compositores, a maior parte em estreia mundial.

Na presente edição, serão apresentadas cerca de 74 obras, envolvendo compositores convidados e obras selecionadas por comissão julgadora. Muitas delas são de compositores jovens, o que mostra a força da criação musical de concerto no país.

A peça Liberjongo 2 foi transmitida no programa de rádio de Tim Rescala, Blim Blem Blom em 10/03/2019. O programa é uma série dramatúrgica infanto-juvenil que apresenta, de forma lúdica e bem-humorada, o universo da música clássica. A abertura e as vinhetas do programa foram especialmente compostas por Tim Rescala. O programa completo pode ser acessado aqui.

Liberjongo 2 foi composta para o concerto Liberjongo, a partir da pesquisa do mestre Filipe Rocha, que analisou o repertório do Jongo da Serrinha e extraiu algumas características estruturais que têm uma relação muito forte de superfície com a Ursatz Schenkeriana, seguindo a forma básica prevista na teoria.

The piece Liberjongo 2 was broadcast on the radio program of Tim Rescala, Blim Blem Blomm, in last March 3rd. The program is an infanto-juvenile drama series that presents, in a playful and humorous way, the universe of classical music. The opening and the vignettes of the program were specially composed by Tim Rescala. The entire issue can be accessed here.

Liberjongo 2 was composed as a part of the concert entitled Liberjongo, departing from the research of the master Filipe Rocha, who analyzed the repertoire of the Jongo da Serrinha and extracted some structural features that have a very strong surface relation with the Schenkerian Ursatz, following the basic structure foreseen in the theory.

Liberjongo 2 (Marina Spoladore)

A artista paranaense Marina Spoladore ocupa lugar de destaque dentre os pianistas brasileiros. Detentora de mais de 30 prêmios em concursos nacionais e internacionais, a pianista conta com uma formação de altíssimo nível no Brasil, e com aprimoramento na escola superior de Karlsruhe, Alemanha. É bacharel em piano pela UFRJ e mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Marina tem também recebido calorosos elogios da crítica especializada, principalmente por suas participações em eventos ligados à música contemporânea brasileira, como a Bienal de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro.

Marina Spoladore occupies a prominent place among the Brazilian pianists. With over 30 awards in national and international competitions, the pianist has a very high level of training in Brazil and with improvement in the higher school in Karlsruhe, Germany. He holds a bachelor’s degree in piano from UFRJ and a master’s degree in Musicology from the Federal University of Rio de Janeiro – UNIRIO. Marina has also received warm praise from the specialized critics, mainly for her participation in events related to contemporary Brazilian music, such as the Contemporary Brazilian Music Biennial of Rio de Janeiro.

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No último dia 31 de agosto de 2019, o Prelúdio 21 recebeu o violonista Fabio Adour para o seu recital de agosto.

Fabio Adour é um dos mais importantes violonistas brasileiros, pela sua impressionante desenvoltura técnica e o seu envolvimento com repertório inovador e desafiador.

Fabio Adour e Prelúdio 21

O concerto do Prelúdio 21 contou com obras de seus seis integrantes – Alexandre Schubert, Caio Senna, José Orlando Alves, Marcos Vieira Lucas e Neder Nassaro.

O repertório me impressionou (não conhecia todas as peças) e foi aventado de fazermos um CD com as obras, inclusive do compositor já falecido, Sérgio Roberto de Oliveira, que foi homenageado com a execução da obra “Madureira”.

Minha obra, Tocata (2011), foi tocada pela primeira vez pelas mãos desse brilhante intérprete amigo e colega no ABSTRAI Ensemble, no grupo de pesquisa Performance Hoje e na Graduação e Pós-Graduação da UFRJ (PPGM-UFRJ). Foi um momento especial, pois a execução foi brilhante e extremamente musical. Tocata já foi tocada com perfeição por vários intérpretes, mas foi uma satisfação muito grande ver o intérprete de Suarabácti, minha outra peça para violão, dar a mesma vida e impulso para essa obra mais recente.

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No próximo sábado, dia 10 de agosto, irei fazer, junto com o meu amigo pessoal, o trompista Sávio Faber, a estreia de Ika, para trompa e eletrônica.

O concerto faz parte da série Preludio 21 – Música do Presente, e terá a estreia de mais cinco peças, totalizando a autoria dos compositores do grupo – Alexandre Schubert, Caio Senna, José Orlando Alves, Neder Nassaro e Marcos Lucas, todas para trompa solo ou com acompanhamentos.

Ika é o nome da flauta sagrada mais importante da cultura Bororo, povo ameríndio que atualmente ocupa reservas no norte do Mato Grosso. A cultura Bororo têm vários gêneros musicais e uma rica gama de instrumentos. Estive lá há alguns anos, a convite do meu amigo e compositor Roberto Victorio, para aprender a tocar as flautas Bororo com o mestre de canto, Helinho, e fiquei muito impressionado com toda a experiência, tanto musical quanto pessoal. Depois disso, fui o primeiro branco a apresentar a flauta sagrada fora da tribo, na peça magistral de Roberto Victorio, Trilogia Bororo, que integra instrumentos de várias etnias, instrumentos de concerto e a eletrônica.

No momento em que a existência dos povos originários da América do Sul encontra-se ameaçada, Ika acabou por tornar-se, de forma não intencional, em um canto de lamento e guerra contra as forças insanas de destruição que tomaram conta do mundo neste momento.

Prelúdio 21 - Música do Presente - Savio Faber, trompa
Seis estreias de obras contemporâneas brasileiras (Alexandre Schubert, Caio Senna, José Orlando Alves, Neder Nassaro, Marcos Lucas, Pauxy Gentil-Nunes)
10 de agosto - 15 horas
Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal 
Av. Rio Branco, 241 – Centro (Cinelândia) - Rio de Janeiro
Entrada Franca